Wagner Lopes não é mais o técnico do Paraná Clube. O treinador definiu na manhã desta sexta-feira (05) a sua saída do clube, diante de uma proposta irrecusável do exterior. Foram 22 jogos sob o comando do treinador, com um aproveitamento de 65,15%. Mesmo não tendo conseguido o título estadual, o desempenho foi considerado excelente, inclusive com a classificação do Tricolor para as oitavas-de-final da Copa do Brasil.

A diretoria paranista agiu rapidamente e definiu em poucas horas o substituto. Cristian de Souza, 39 anos, terá a missão de conduzir o Paraná Clube na disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. “Estou preparado para este grande desafio. Sei da estrutura que o Paraná e dos objetivos. Vamos procurar dar sequência a tudo de bom que foi feito até aqui, nesta temporada”, disse Cristian. Conhecido por seu trabalho em categorias de base de clubes como Grêmio-RS, Figueirense-SC e Ceará-CE.

A escolha do executivo de futebol Rodrigo Pastana se deve ao perfil de trabalho do treinador. “Convivi com ele no Ceará. Ele tem uma metodologia de trabalho que se encaixa naquilo que o Paraná projeta”, comentou. “Não vou trazer um técnico apenas para ‘jogar para a torcida’. A escolha se deve ao potencial que o Cristian de Souza possui”. A mesma diretriz vem sendo utilizada por Pastana desde o início do ano. “Quando o Wagner chegou, foi contestado por seu trabalho no Sampaio Correa. Agora, todos viram do que ele é capaz. O Cristian também irá conquistar seu espaço. Não tenho dúvida”, cravou o executivo tricolor.

Wagner Lopes e o seu auxiliar-técnico Sandro Rosa se despediram do clube na coletiva de imprensa. “O sentimento é de alegria, mas também de dor. Aprendi a gostar do Paraná e sei que esse grupo vai longe. Mas, a proposta foi irrecusável e é a realização de um sonho para o qual venho me preparando há tempos”, comentou Wagner, sem revelar o clube que irá assumir. “Só tenho a agradecer ao presidente Leonardo e ao Pastana por toda a confiança. Meu trabalho só surtiu efeito porque foi sustentado de forma muito profissional. E, assim, não tenho dúvida que o futuro do Paraná será muito bom”, concluiu.

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